Foto: Pedro A. Pina - RTP
Milhares de funcionários das escolas continuam sem saber se vão entrar nos quadros do Estado.
Há cerca de cinco mil auxiliares nessa situação e Artur Sequeira, coordenador nacional de educação da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, denuncia a opção pela precariedade laboral que tem marcado "os Governo PS e PSD" e o "desinvestimento" no sector.
A Federação critica a burocracia e os entraves criados por uma portaria de 2016, que indica rácios de funcionários a contratar mas sem cálculo das necessidades de cada escola. Exige ainda a criação de uma carreira de trabalhadores de escolas.
Artur Sequeira refere que cerca de três mil funcionários precários estão a exercer funções de caráter permanente desde 2016 e outros tantos foram contratados recentemente a tempo parcial, mas com funções igualmente permanentes.
A mês e meio do fim do ano letivo, os diretores das escolas queixam-se da falta de pessoal.
Os sindicatos alertam que os processos estão a ser arrastados e já marcaram greve para 4 de maio.
Por sua vez, o ministro da Educação sublinha o trabalho do Governo nesta matéria e garante que está disponível para continuar a dialogar com as organizações sindicais.