Foto: João Relvas - Lusa
O antigo diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) foi ouvido na terça-feira na fase de instrução do processo do roubo e da recuperação de armas de Tancos.
O advogado de Luís Vieira, Rui Baleizão, esclareceu que o antigo diretor da PJM estava sob pressão.
O causídico acrescentou que Luís Vieira disse ao juiz Carlos Alexandre que manteve dois encontros com o antigo ministro da Defesa, Azeredo Lopes, e que num desses encontros lhe entregou um memorando dizendo que discordava da investigação conjunta do roubo do material militar.
O coronel Luís Vieira foi inquirido durante cinco horas. Está acusado de cinco crimes, entre eles o de associação criminosa e tráfico de armas.
Este caso de Tancos envolve 23 acusados, entre eles estão o antigo ministro da Defesa e o antigo porta-voz da PJM, Vasco Brazão.
Esta quarta-feira o processo segue com a audição de testemunhas.