Foto: José Sena Goulão - Lusa
O Presidente da República insistiu segunda-feira que os portugueses têm de conhecer rapidamente a verdade sobre o caso de Tancos e ver "a luz ao fundo do túnel", mas ressalvou que respeita a autonomia do Ministério Público.
Questionado se em nenhum momento foi informado de um memorando sobre as circunstâncias da recuperação do material, respondeu: "Eu vim a saber desses factos como todos os portugueses, agora, quando eles apareceram".
"O que aconteceu nas últimas semanas não altera em nada aquilo que é a preocupação fundamental, que é: os portugueses têm de saber o que aconteceu com o desaparecimento das armas, quem foi, como, porquê, de que maneira, com que destino, e depois como é que foram recuperadas", defendeu.
O chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas acentuou, quanto ao apuramento de factos e responsáveis: "Desde sempre acreditei muito na investigação criminal".
"E por isso é que eu disse na resposta à Lusa: espero que, o mais rápido possível, se chegue a conclusões, respeitando a autonomia do Ministério Público", acrescentou.