Trabalhadores das carreiras técnicas da Direção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais em greve

por Antena 1

RTP

Começa esta quarta-feira uma greve de três dias dos trabalhadores das carreiras técnicas da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais. Técnicos que têm a cargo o acompanhamento de jovens nos centros educativos e trabalhos associados à vigilância eletrónica.

Mesmo com serviços mínimos, a greve terá impacto, avisa Miguel Gonçalves, presidente do Sindicato dos Técnicos da Direção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais.

Na próxima sexta-feira, dia de greve e manifestação à porta do Ministério da Justiça, em Lisboa, juntam-se ao protesto os técnicos superiores.

Miguel Gonçalves fala do trabalho que desempenham.
Em causa está a falta de revisão das carreiras técnicas, a ausência de abertura de concursos de promoção e a escassez de recursos humanos nesta área.

Os trabalhadores dizem que a situação se arrasta desde 2008, quando ficaram de fora das carreiras revistas. Catorze anos depois, queixam-se de estarem a ser duplamente penalizados.
No último protesto, alguns funcionários foram alvo de processos de averiguações.

A Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais confirmou, na altura, a abertura de inquérito, mas disse que nada estava relacionado com a participação de trabalhadores em manifestações.

O sindicato disse que se trata de um atentado à liberdade e ao direito de manifestação dos trabalhadores e acredita que, desta vez, aconteça o mesmo.
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