Os trabalhadores dos CTT iniciaram à meia-noite a segunda greve geral em dois meses, após dois dias de paralisação em dezembro, seguindo-se uma manifestação em Lisboa contra a falta de condições laborais.
São esperados entre três mil e quatro mil trabalhadores dos Correios a manifestar-se em Lisboa.
A manifestação arranca às 14h30 no Marquês de Pombal e irá dirigir-se à residência oficial do primeiro-ministro, António Costa, em São Bento. Aí, os quatro sindicatos (SNTCT, Sindelteco, Sincor e SINTTAV) entregarão documentos com as suas preocupações.
Quanto às estações a encerrar, inicialmente foram apontadas 22, mas o número baixou depois para 19 com a criação de novos postos dos CTT em locais como juntas de freguesia ou estabelecimentos comerciais.
José Arsénio disse ainda que tem a certeza de que a distribuição vai ser afetada pela greve.
A empresa não espera grande impacto e admite até trabalhar no sábado se for preciso para regular a distribuição.
Não foram decretados serviços mínimos para a greve mas os responsáveis pelos correios garantem a entrega de produtos básicos como medicamentos e vales-postais.