Três carteiristas detidas em Lisboa por furto de mais de 36 mil euros

por Lusa

Três mulheres foram detidas na freguesia de Santo António, em Lisboa, pelo furto de um par de brincos, um colar e uma bolsa a uma turista, avaliados em mais de 36 mil euros, anunciou hoje a PSP.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa avançou que as três mulheres, com idades entre os 28 e 42 anos, seguiram uma turista, que se encontrava num grupo, e, enquanto uma delas vigiava, uma outra encostava-se à vitima encobrindo a ação da terceira, que abriu a mochila de onde tirou uma caixa com um par de brincos e uma bolsa.

De acordo com as autoridades, o par de brincos em ouro é uma marca de alta joalharia, valendo 2.290 euros enquanto na bolsa, também de uma marca de alta-costura no valor de 400 euros, além de documentos, cartões bancários e dinheiro em dólares, yuans e euros, no total de 170 euros, a vítima tinha várias peças em ouro e esmeraldas de onde se destaca um colar com um Buda em esmeralda no valor de 30.000 euros.

Com tudo o que roubaram, as carteiristas iriam lucrar cerca de 36.760 euros, indicou a PSP.

Após o furto, as três mulheres tentaram fugir de táxi, mas não conseguiram porque os agentes da PSP impediram o carro de arrancar, detendo as mulheres e apreendendo a caixa de brincos e a bolsa, que entregaram à vítima.

Segundo as autoridades, uma das detidas é uma carteirista com longo historial, conhecida por "Doutora", que atuava nos elétricos 15 e 28 da Carris, mas com a recente detenção naqueles dois elétricos de dois carteiristas bastante ativos, a mulher foi atuar para a zona nobre da cidade: Marques de Pombal e Avenida da Liberdade, onde circulam muitos turistas de classe alta.

Os investigadores apuraram ainda que a líder do grupo estava indiciada em outros sete furtos de carteira, todos cometidos dentro dos elétricos 15 e 28 da Carris desde o princípio do ano, continuando as investigações acerca da atividade da mesma.

As três detidas foram presentes no Tribunal da Comarca de Lisboa - Juízo Criminal de Lisboa, para primeiro interrogatório judicial, tendo a líder ficado em prisão preventiva e as outras duas sujeitas a apresentação às autoridades.

 

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