Tribunal condenou organizadores do Rali Sprint de Guimarães

por RTP

O Tribunal de Guimarães condenou quatro organizadores do Rali Sprint de Guimarães de 2014, devido ao acidente que matou três pessoas que assistiam à prova, na berma da estrada.

O presidente do Motor Clube de Guimarães, que organizou o Rali, é condenado a 26 meses de prisão, com pena suspensa por igual período.
João Mendes, José Salgado e José Sousa, também da organização, são condenados a 22 meses de pena suspensa pela coautoria dos três crimes de homicídio por negligência.

Já o mecânico Daniel Silva, que fez a revisão do Renault Clio envolvido no acidente, antes da prova, foi absolvido.

Para efeitos de indemnização, o tribunal entendeu que 70% da culpa é atribuída à organização e 30% recai sobre as vítimas, pelo facto de se terem colocado num local perigoso, quando os restantes espetadores se encontravam numa zona superior, mais segura.

O juiz teceu ainda duras críticas ao relatório do acidente feito pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, que na altura concluiu que a prova estava "devidamente licenciada".
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