Trienal de Arquitetura encerra a evocar a "Terra"

por Lusa
A 6.ª edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa, intitulada "Terra" encerra hoje D.R.

A 6.ª edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa, intitulada "Terra", que desde 29 de setembro tem vindo a apelar à ação ambiental na sua programação, encerra esta segunda-feira, mas quatro exposições continuam até 2023.

Das exposições da programação encerram hoje “Reatroativar”, no Museu de Arte, Tecnologia e Arquitetura, "The Clothed Home", "Cidades (Des)feitas por infrae-estruturas de transporte segregadas" e "Terra Infirma - Terra Incognita", no Palácio Sinel de Cordes, segundo a programação.

Continuam para 2023 as exposições "Multiplicidade", "Ciclos", "Inquietação" e "River Somes", bem como, até 12 de fevereiro, as visitas de grupos às exposições e as atividades das escolas.

Com curadoria-geral dos arquitetos Cristina Veríssimo e Diogo Burnay, dupla portuguesa fundadora do ateliê CVDB, o evento decorreu em vários espaços culturais da capital, focados na forma como a arquitetura pode contribuir para a sustentabilidade da vida nas cidades.

Além das quatro exposições principais, foram apresentados 16 projetos independentes, selecionados entre as 67 candidaturas recebidas em concurso, algumas no Palácio Sinel de Cordes, sede da Trienal, na capital, e outras em espaços da Área Metropolitana de Lisboa.

No início deste ano, quando o conceito e os curadores foram apresentados, o presidente da Trienal de Arquitetura de Lisboa, José Mateus, chamava a atenção para a “predadora” ação humana, centrada na exploração intensiva de recursos.

“(Essa exploração) bem como a produção de lixo, estão a ter consequência dramáticas no planeta, e é preciso passar à ação", urgiu, na altura, pedindo "novas políticas e novas formas de organização das cidades, para mudar o atual paradigma".

Por seu turno, os curadores decidiram não traduzir a palavra Terra para o inglês (neste evento internacional), por “possuir um significado tão profundo em português", indicaram, numa entrevista à agência Lusa, em abril.
 

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