Uma teia de interesses entre bombeiros

por RTP

Há comandantes que, à revelia da lei, têm empresas de venda de equipamento de combate a incêndios. O Ministério Público está a investigar casos de compra de material desnecessário.

Passam agora cinco meses desde o dia em que morreram 65 portugueses em Pedrógão Grande.

Além de uma vasta teia de interesses entre bombeiros, o Sexta às 9 detetou uma fiscalização incipiente por parte da Autoridade Nacional da Proteção Civil, a única instituição que deveria impedir este avultado prejuízo para o erário público.

Só nos últimos nove anos, a ANPC pagou quase 154 milhões de euros em equipamentos para os bombeiros - 87 por cento desta despesa foi feita em regime de ajuste direto.
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