Há comandantes que, à revelia da lei, têm empresas de venda de equipamento de combate a incêndios. O Ministério Público está a investigar casos de compra de material desnecessário.
Além de uma vasta teia de interesses entre bombeiros, o Sexta às 9 detetou uma fiscalização incipiente por parte da Autoridade Nacional da Proteção Civil, a única instituição que deveria impedir este avultado prejuízo para o erário público.
Só nos últimos nove anos, a ANPC pagou quase 154 milhões de euros em equipamentos para os bombeiros - 87 por cento desta despesa foi feita em regime de ajuste direto.