O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, revelou que está a acompanhar a vaga de incêndios que assola o território continental e admitiu a possibilidade de interromper as férias no Porto Santo se a situação piorar.
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no centro da cidade Vila Baleira, onde se deslocou esta noite em passeio, com o propósito de comer uma "lambeca", um tipo de gelado muito popular no Porto Santo.
O Presidente da República vincou que esteve em contacto com o ministro da Administração Interna e com os presidentes de câmara de Sernancelhe, Alijó, Fundão e Sabugal.
E reforçou: "Quando há um grande incêndio, ou dois no máximo, é fácil pegar nos meios aéreos que estão no Algarve e os que estão no norte e levá-los para o centro, se for necessário. Havendo o risco de fogos diversos, em vários lugares, não se pode desguarnecer aquilo que está preparado para intervenções a nível mais regional e local".
A Proteção Civil indicou que esta quinta-feira foi dos dias "mais complicados" em termos de fogos, porque houve muitos e ao mesmo tempo, contabilizando até às 19h30 eram 113 incêndios, que mobilizaram 4.600 operacionais.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou ainda: "Estou solidário e acompanho o que eles (autarcas) estão a fazer", salientou, remetendo também a sua solidariedade para as populações situadas perto das frentes de fogo.
O Presidente da República chegou hoje ao Porto Santo para um curto período de férias, estando o regresso a Lisboa marcado para sábado.
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