Visíveis, mas inacessíveis

por Frederico Moreno - Antena 1

Ao contrário do que aconteceu no primeiro confinamento, desta vez os super e hipermercados não podem vender livros, roupa ou objectos de decoração, mas eles vão continuar nas prateleiras. Visíveis, mas inacessíveis.

O governo determinou a proibição de venda de bens não-essenciais nas grandes superfícies, durante este período de confinamento geral.

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição promete acatar a decisão, embora a conteste, por conseiderar que muitos consumidores vão perder o acesso a este tipo de produtos.

Ouvido esta manhã pela Antena1, o director-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, adianta ainda que nenhum dos itens de venda agora proibida vai ser retirado das prateleiras dos estabelecimentos, por não haver espaço em armazém.

O dirigente da associação dos distribuidores lembra ainda que 40 por cento dos trabalhadores das grandes superfícies estão ligados à área não-alimentar. No entanto, a associação rejeita avançar para despedimentos.
pub