A possibilidade de Angola impor sanções económicas a Portugal na sequência do processo judicial contra Manuel Vicente, antigo vice-presidente do país africano, é entendida como uma "estratégia comunicacional" por João Luís Traça, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola.
Para evitar uma escalada do diferendo para proporções mais difíceis de controlar, João Luís Traça espera que Portugal contribua com "boa diplomacia", não respondendo no mesmo tom.
O presidente da Camara de Comércio e Indústria Portugal-Angola manifesta o desejo de que o país africano não deixe de considerar Portugal como um parceiro estratégico, apesar de compreender o pragmatismo do raciocínio segundo o qual a pequena dimensão de Portugal pode motivar Luanda a procurar interlocutores com maior capacidade financeira.