A líder da bancada parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, não compreende por que razão Bloco de Esquerda e PCP não viabilizam o Orçamento do Estado para 2020.
Entrevistada esta quinta-feira, na Antena 1, Ana Catarina Mendes diz não entender a posição do PCP e do Bloco de Esquerda face ao Orçamento de Estado. "Nem os portugueses entenderiam", diz a líder parlamentar do PS, explicando que este é "um orçamento que vem na linha do que fizemos nos últimos 4 anos".
Ana Catarina Mendes diz ainda que ouve Mariana Mortágua, do BE, bater-se por um maior compromisso na saúde: "Se for esse o ponto, há condições para viabilizar o orçamento”, conclui.
Nesta entrevista conduzida pela jornalista Natália Carvalho, Ana Catarina Mendes responde ainda a Rui Rio, que ontem, no jantar do Grupo Parlamentar do PSD, classificou o Orçamento do Estado como “uma fraude democrática”. A líder do grupo parlamentar do PS diz não entender esta declaração: “Mario Centeno e o PS habituaram-nos ao rigor sem sacrificar os portugueses".
Questionada sobre a subida do IVA das Touradas dos 6 para os 23%, Ana Catarina Mendes reconhece que a questão fraturou o grupo parlamentar do PS na anterior legislatura, adianta que vai ouvir os deputados da bancada e admite que "se houver necessidade, o grupo parlamentar também é livre de apresentar propostas de alteração ao orçamento de Estado”. Quanto à votação do orçamento, não haverá liberdade de voto.
"Todos os votos somam"
O PSD/madeira não vai fazer o papel de queijo limiano. Ana Catarina Mendes rejeita essa hipótese e garante que "o PS não foi a correr ao PSD/Madeira". A abertura do PSD/Madeira para viabilizar o OE significa que o governo fez bem o trabalho de casa.
Pode ver e ouvir a entrevista na íntegra aqui: