António Costa. Comparações com a abstenção desta eleição "não fazem qualquer sentido"

por RTP

Foto: André Kosters - Lusa

O primeiro-ministro também já votou e apelou ao voto a todos os portugueses, garantindo que "foram criadas as condições que nos permitem exercer o nosso direito e dever cívico de votar numa forma segura".

António Costa esperou cerca de 30 minutos para votar e reconhece que "para mantermos as normas de segurança e de distanciamento levamos mais tempo a votar", mas relembra que "não é todos os dias que elegemos o Presidente da República".

Sobre a abstenção, o primeiro-ministro considera que "estas eleições não vão ser comparáveis com nenhuma das outras". Em primeiro lugar pela situação da pandemia, com o primeiro-ministro a relembrar que muitas pessoas ficaram em confinamento depois do limite do prazo para poderem votar antecipadamente.

"Há pessoas que não vêm votar por receio e depois há outra razão suplementar. Como foi alterado o universo de eleitores no estrangeiro, só isso faria sempre aumentar a chamada abstenção técnica", justifica o primeiro-ministro.

António Costa considera, por isso, que "comparações com a abstenção desta eleição com qualquer outra eleição não fazem qualquer sentido", afirmando no entanto que "quem quer que venha a ser eleito, em nada terá a sua legitimidade minimamente diminuída pela participação".
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