Bombeiros defendem que novo presidente deve ser das Forças Armadas

por Lusa

Lisboa, 20 out (Lusa) -- O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ABP), Fernando Curto, disse hoje que a demissão do presidente da Proteção Civil era esperada e defendeu que o próximo responsável deve ser oficial das Forças Armadas.

O presidente Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Joaquim Leitão, entregou na quarta-feira a carta de demissão dirigida ao secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, que, por sua vez, a remeteu para o primeiro-ministro, atendendo à saída, no mesmo dia, da ministra da tutela, Constança Urbano de Sousa, do executivo.

A demissão foi aceite por António Costa.

Em declarações hoje à agência Lusa, Fernando Curto explicou que perante os acontecimentos "não se esperava outra coisa" que não a demissão atendendo à situação "relativamente aos incêndios, às várias situações de desorganização" no teatro de operações.

Todas estas situações contribuíram para a demissão e abandono do cargo. As coisas não correram bem, houve falhas a todos os níveis, devidamente identificadas e, claro, é natural que o presidente, independentemente de algumas delas não terem sido da sua responsabilidade, peça demissão", disse.

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