Eleições PSD. Miguel Pinto Luz vence no círculo da Madeira

por RTP
Foto: Miguel A. Lopes - Lusa

Miguel Pinto Luz foi o candidato mais votado pelos militantes do PSD/Madeira nas eleições diretas nacionais do partido este sábado, tendo o secretário-geral regional afirmado que haverá recurso caso estes votos seja anulados ou excluídos, depois de Alberto João Jardim ter anunciado a impugnação das eleições internas por considerar que o caderno eleitoral da região é ilegal.

Miguel Pinto Luz venceu as eleições diretas para a eleição do próximo líder nacional do PSD no círculo da Madeira, com 50,4 por cento dos votos. O actual líder, Rui Rio, obteve 31,4% dos votos e Luís Montenegro 16%.

O porta-voz da candidatura de Miguel Pinto Luz à liderança do PSD defendeu que, independentemente dos resultados das eleições diretas, conseguiram "criar um movimento" nacional, começando como desconhecidos e terminando como "uma esperança" do partido.

"Hoje, para nós, este é um dia de grande satisfação, estamos entusiasmados com aquilo que conseguimos em todo o país, começámos como uns desconhecidos, terminamos como uma esperança do PSD", afirmou Nuno Freitas.
Polémica sobre quotas
As eleições diretas nacionais do PSD ficaram marcadas pela polémica que surgiu surge devido a uma divergência em matéria de contabilização do número de militantes na Madeira relacionada com o modo de pagamento das quotas.

"O PSD/Madeira sublinha a sua coerência neste procedimento e informa que haverá espaço para recorrer, caso venham a ser excluídos ou anulados os votos", declarou o secretário-geral dos sociais-democratas madeirenses.

José Prada afirmou que "em coerência com a posição assumida, desde a primeira hora, o PSD/Madeira promoveu, ao longo desta tarde, a votação dos cerca de 2.500 militantes do partido que, tendo as suas quotas pagas, tinham toda a legitimidade para exercer o seu direito de voto neste ato eleitoral".

Segundo um regulamento de quotizações aprovado pelo Conselho Nacional do partido em novembro, este só poderá ser feito por multibanco (através de referência aleatória), cheque, vale postal (apenas autorizado para militantes com 60 anos ou mais), débito direto, cartão de crédito ou MB Way.

A maioria dos militantes na Madeira paga as quotas diretamente na sede, sendo que apenas 104 cumprem os requisitos do novo regulamento.

c/ Lusa
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