Jerónimo de Sousa defende "combate sem tréguas" às "forças reacionárias e fascizantes"

por Antena 1

Miguel A. Lopes - Lusa

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, apelou sábado a um "combate sem tréguas" às "forças reacionárias e fascizantes" que na Europa, Américas e Portugal têm surgido fruto das "políticas que fomentam as desigualdades e a exploração".

"Nos tempos que vivemos, temos assistido a inquietantes movimentações de forças reacionárias e fascizantes na Europa, nas Américas, em outras paragens, mas também por cá, às quais se impõe dar um combate sem tréguas. Um combate sério e com os instrumentos eficazes", afirmou o líder comunista na sessão pública comemorativa dos 60 anos da fuga de Caxias, que hoje decorreu na Casa do Alentejo, em Lisboa.

Numa sessão em que se evocou "a fuga de uma prisão do fascismo, num tempo e num contexto diferente" do de hoje, Jerónimo de Sousa alertou que, ainda assim, o tempo atual "não está isento de perigos".

E avisou: "Não basta agigantar o perigo da direita e de tais forças reacionárias e fascizantes, quantas vezes por meros objetivos táticos para perpetuar as políticas que, afinal, as alimentam. Não vale a pena gritar que vem aí o lobo, quando pouco ou nada se faz para agir sobre as causas que estão na origem do seu aparecimento -- as políticas que fomentam as desigualdades e a exploração".

Para o secretário-geral do PCP, "na origem desse perigo que existe estão as políticas do neoliberalismo dominante" e as "políticas de rapina e ingerência e de guerra contra os povos que fomentam o racismo e xenofobia".

c/Lusa
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