José Silvano é o novo secretário-geral do PSD

por RTP
Foto: Facebook

O deputado social-democrata substitui Feliciano Barreiras Duarte, que se demitiu do cargo no domingo. O nome terá ainda de ser aprovado pela Comissão Política e pelo Conselho Nacional do PSD.

A indicação do novo membro para a equipa de Rui Rio surge um dia após o pedido de demissão de Feliciano Barreiras Duarte.

O nome escolhido terá agora de ser ratificado na Comissão Política Nacional, agendada para 28 de março e, depois pelo Conselho Nacional do partido.

De acordo com os estatutos do PSD, compete ao Conselho Nacional "eleger o substituto de qualquer dos titulares da Mesa do Congresso e da Comissão Política Nacional, com exceção do seu Presidente, no caso de vacatura do cargo ou de impedimento prolongado, sob proposta do respetivo órgão".

Em comunicado, o PSD adianta que José Silvano começa a exercer funções "de imediato".

José Silvano é natural de Vila Real, tem 61 anos e é atualmente deputado na Assembleia da República. Já tinha desempenhado o mesmo cargo nas legislaturas de 1995 e 1999, eleito pelo círculo de Bragança.

O deputado foi apoiante de Rui Rio nas eleições diretas do PSD, realizadas em janeiro. Foi presidente da Câmara Municipal de Mirandela e liderou a distrital de Bragança do partido.

No partido, foi ainda presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Bragança, presidente da Comissão Política Concelhia de Mirandela, vogal da Comissão Política Nacional do PSD e membro do Conselho Nacional, segundo informa o PSD em comunicado.

Um mês depois do Congresso do PSD, que se realizou entre os dias 16 e 18 de fevereiro, esta é a primeira alteração nos órgãos do partido após a demissão de Feliciano Barreiras Duarte, anunciada no domingo.

Em causa estiveram as polémicas que envolveram o currículo do dirigente partidário e a morada indicada no Parlamento para efeitos de subsídio de transporte.

Feliciano Barreiras Duarte anunciou em comunicado que apresentou a sua demissão de "forma irrevogável" ao presidente Rui Rio. O ex-secretário-geral considerou que os "ataques" de que estava a ser alvo o prejudicaram gravemente, à sua família e à própria direção do PSD.

(com Lusa)

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