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Marcelo considera que portugueses percebem incidência dos incêndios no défice

por Lusa

O Presidente da República considerou hoje que os portugueses percebem que as medidas de resposta aos incêndios de junho e de outubro levem a alterações no Orçamento do Estado para 2018 com incidência no valor do défice.

Em declarações aos jornalistas, no final de uma visita ao Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que é preciso "separar as questões" no que respeita a alterações orçamentais com impacto no défice, distinguindo "aquilo que decorreu das tragédias vividas" de reivindicações de classes profissionais.

Questionado sobre o facto de o líder parlamentar do PS, Carlos César, ter estimado que o défice de 2018 aumente de 1% para 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB), o chefe de Estado respondeu: "Mas, isso não é por causa de nenhuma revindicação social. É por causa de uma situação trágica e os portugueses percebem que era preciso acorrer às tragédias de junho e de outubro".

"Isso implicava um conjunto de despesas, de investimentos e de apoios, parte dos quais no Orçamento para 2018. É essa a razão de ser, tanto quanto eu percebo, de o défice passar de 1% para 1,1%", completou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "faz sentido" haver "incidência das tragédias" dos incêndios no Orçamento do Estado para 2018, conforme o Governo "já assumiu há algum tempo".

"Não se esqueçam que a tragédia com maior amplitude [os incêndios de meio de outubro] ocorreu depois de entregue a proposta de Orçamento do Estado", frisou.

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