Depois de dois adiamentos, propostos pelo Chega e pelo Partido Socialista, o Parlamento vota esta quarta-feira, na especialidade, o diploma que despenaliza a eutanásia.
Os partidos proponentes acreditam que o texto que vai agora a votação é esclarecedor quanto baste para colocar um ponto final nas reservas que levaram ao veto do presidente da República na anterior legislatura.
O Parlamento já tinha aprovado a lei da despenalização da morte medicamente assistida por duas vezes. Há dois anos, o diploma foi rejeitado pelo Tribunal Constitucional. No ano passado, o veto surgiu pela mão de Marcelo Rebelo de Sousa.
Depois da votação em sede de Comissão de Assuntos Constitucionais, o diploma deverá ser aprovado na sexta-feira em votação final global.