Foto: António Cotrim - Lusa
O secretário-geral do PCP voltou esta tarde a questionar o primeiro-ministro pela promessa de não haver "cortes nos rendimentos" como resposta à pandemia de covid-19, mas o primeiro-ministro contrapôs que o "lay-off" significa "proteger o emprego".
Para o secretário-geral dos comunistas, é impossível "aceitar que ao fim de três meses o trabalhador perca um salário inteiro".
António Costa: "não é possível sair desta crise sem dor"
António Costa não deu uma resposta direta, a não ser uma declaração mais geral de que "a austeridade seria o pior caminho" e que "sem 'lay-off'" a situação seria muito pior.
"Não estaríamos a falar de 400 mil desempregados, estaríamos a falar de um número muito superior", afirmou o primeiro-ministro.
E discordou frontalmente de Jerónimo ao argumentar que o 'lay-off' "não é uma medida de corte de rendimentos", mas sim "de proteção do emprego".
O primeiro-ministro repetiu tese, como já tinha feito nos primeiros debates, em março, no início do surto pandémico, que "não é possível sair desta crise sem dor".
Além do mais, argumentou, a "resposta mais rápida possível" que é necessário dar ao país "passa claramente pela recuperação dos rendimentos", assim como pela garantia das prestações sociais dadas após o mês de março.
"Não estaríamos a falar de 400 mil desempregados, estaríamos a falar de um número muito superior", afirmou o primeiro-ministro.
E discordou frontalmente de Jerónimo ao argumentar que o 'lay-off' "não é uma medida de corte de rendimentos", mas sim "de proteção do emprego".
O primeiro-ministro repetiu tese, como já tinha feito nos primeiros debates, em março, no início do surto pandémico, que "não é possível sair desta crise sem dor".
Além do mais, argumentou, a "resposta mais rápida possível" que é necessário dar ao país "passa claramente pela recuperação dos rendimentos", assim como pela garantia das prestações sociais dadas após o mês de março.