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PR garante que primeira vez que soube do caso de refugiados em Setúbal foi pelas notícias

por RTP

O Presidente da República garante que o Presidente e a própria Presidência da República souberam pela primeira vez do caso dos refugiados em Setúbal pela comunicação social e só depois chegou informação específica.

Marcelo Rebelo de Sousa garante que "não chegou nada à Presidência da República sobre a questão [...] da existência de influência de Estados terceiros em associações ou entidades de acolhimento de refugiados. Nada". Sobre Setúbal, "aquilo que se apurou que tinha chegado, que eu mandei apurar, foi [...] uma realidade idêntica ao que foi noticiado na Comunicação Social", avançou o Chefe de Estado, sem especificar quais foram as fontes dessa informação. "A primeira foi a Comunicação Social", frisou.

Durante a manhã, previamente a estas declarações, havia sido publicada no sítio da Presidência da República na Internet uma nota com conteúdo idêntico, poucas horas depois de o Correio da Manhã ter posto a circular a notícia de que ontem, durante uma audição parlamentar à porta fechada com o Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações, foi dito que tanto o Presidente da República como o primeiro-ministro tinham conhecimento de suspeitas de espionagem e de ligações à Rússia de associações e cidadãos como Igor Khashin, que ajudou a acolher refugiados ucranianos no município de Setúbal.
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