"O Presidente da República aceitou hoje as propostas do primeiro-ministro, de exoneração do Dr. Eduardo Cabrita como ministro da Administração Interna" refere um comunicado publicado esta noite na página da presidência.
Marcelo Rebelo de Sousa aceitou também a substituição de Eduardo Cabrita "pela Dra. Francisca Van Dunen, que acumulará com as funções de Ministra da Justiça".
"Os secretários de Estado do MAI são reconduzidos" precisa o comunicado referindo ainda que a posse da Van Dunen, em cerimónia restrita, está marcada para amanhã, sábado 4 de dezembro, pelas 15h00, na Sala dos Embaixadores do Palácio de Belém.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou esta sexta-feira que solicitou a demissão ao primeiro-ministro António Costa. O anúncio de demissão segue-se à acusação de homicídio por negligência do Ministério Público ao seu motorista pelo atropelamento mortal de um trabalhador da autoestrada A6, em junho deste ano.
"Entendi solicitar hoje a exoneração das minhas funções de ministro da Administração Interna ao senhor primeiro-ministro", anunciou Eduardo Cabrita aos jornalistas numa conferência de imprensa esta sexta-feira.
O primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão e precisou que foi Eduardo Cabrita que pediu a exoneração.
“Foi o Dr. Eduardo Cabrita que hoje me solicitou o pedido de exoneração. Tenho estado aqui desde ontem [quinta-feira] à tarde (…) Ele a meio da sessão, mandou-me uma mensagem a dizer que precisava de falar com urgência comigo, deu-me notícia de que tinha sido deduzida a acusação e que face a esta circunstância entendia que devia sair do Governo. Ele estava fora de Lisboa, disse que o faria à tarde quando chegasse ao ministério”, esclareceu o chefe de governo.
António Costa considera que o ministro Eduardo Cabrita “respeitou o tempo da justiça” e diz “compreender bem as suas razões”.
"É um ciclo que termina", anunciou Costa, que agradeceu a Eduardo Cabrita "estes seis anos de colaboração enquanto ministro-adjunto e ministro da Administração Interna".
“Foi o Dr. Eduardo Cabrita que hoje me solicitou o pedido de exoneração. Tenho estado aqui desde ontem [quinta-feira] à tarde (…) Ele a meio da sessão, mandou-me uma mensagem a dizer que precisava de falar com urgência comigo, deu-me notícia de que tinha sido deduzida a acusação e que face a esta circunstância entendia que devia sair do Governo. Ele estava fora de Lisboa, disse que o faria à tarde quando chegasse ao ministério”, esclareceu o chefe de governo.
António Costa considera que o ministro Eduardo Cabrita “respeitou o tempo da justiça” e diz “compreender bem as suas razões”.
"É um ciclo que termina", anunciou Costa, que agradeceu a Eduardo Cabrita "estes seis anos de colaboração enquanto ministro-adjunto e ministro da Administração Interna".