Está aberto um inquérito-crime à alegada falsificação do documento de Estado que foi decisivo para nomear José Guerra como procurador europeu.
A Procuradoria Geral da República demorou uma semana a tornar esta decisão pública o que já motivou críticas até do bastonário da ordem dos advogados, autor de uma das queixas que deu origem ao inquerito.
O cerco à ministra da Justiça aperta até em Bruxelas.
O Sexta às 9 sabe que António Costa está a fazer tudo para poupar Francisca Van Dunem ao debate de urgência convocado pelo Parlamento Europeu para a próxima quarta-feira.
O Governo deverá fazer-se representar pela secretária de Estado dos Assuntos Europeus que nunca deu explicações públicas sobre este caso.
Só que o caso assumiu ainda maior gravidade esta semana. O diretor-geral da Política de Justiça, que se demitiu na sequência da carta com erros enviada a Bruxelas, voltou a contrariar Francisca Van Dunem.
Miguel Romão revela, agora, que José Guerra foi a segunda escolha do Governo e Conde Correia a primeira.
A ministra da Justiça não desmentiu este novo facto que arrasa a argumentação que o Governo português tem dado para justificar a escolha de José Guerra como procurador europeu.