A deputada do PSD Clara Marques Mendes tinha pedido, na sua intervenção inicial, que o caso da Raríssimas não fosse alvo de "aproveitamento político" para se generalizarem as críticas ao setor social, frisando o "notável papel" das instituições particulares de solidariedade social (IPSS).
Clara Marques Mendes acusou ainda os deputados do PS de um tal "desespero a defender este falhanço do Governo, mais este falhanço" que "não têm vergonha de por em causa o importante papel que as instituições sociais desenvolvem".
Mas para Idália Serrão, culpar o PS e o Governo por eventuais irregularidades na gestão da instituição, seria o mesmo que culpar o PSD depois de a presidente demissionária da Raríssimas, Paula Brito e Costa, ter sido vista "abraçada a deputados do PSD na sede do PSD em Odivelas": "Seria um perfeito disparate".
João Oliveira, do PCP, aproveitou a deixa e perguntou se o PSD apoiará um inquérito que abranja também os anos do anterior Governo PSD/CDS-PP, o que provocou gargalhadas entre a oposição.