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Região de Pedrógão vai contar com unidade móvel de saúde pública

por Lusa

Pedrógão Grande, Leiria, 27 jun (Lusa) - A zona afetada pelo incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande e que provocou 64 mortos contou com reforço da teleconsulta e terá no terreno uma unidade móvel de saúde pública para avaliar os efeitos das chamas.

A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) está a adaptar uma unidade móvel para ir para a região afetada pelo incêndio, com "uma equipa multidisciplinar, para avaliar os efeitos, em termos de saúde pública", informou à agência Lusa o presidente do organismo, José Tereso.

Nos locais afetados, esta unidade móvel, que está "a ser preparada pelo diretor do departamento de saúde pública", vai avaliar "a qualidade da água, salubridade em geral, a qualidade da alimentação e a qualidade ambiental da parte da saúde", contou José Tereso.

"A unidade vai deslocar-se e identificar todos os pontos críticos", referiu, sublinhando que, no terreno, já há delegados de saúde pública, mas que a unidade vai reforçar esse trabalho.

Também nos centros de saúde afetados, os sistemas de teleconsulta foram reforçados e estão "todos operacionais", permitindo uma ligação direta às especialidades do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, nomeadamente na área do trauma, da cardiologia e da pneumologia.

"O doente está na consulta, explica, e o médico, se tem alguma dúvida, faz o contacto direto com o colega e discutem do ponto de vista técnico e refazem, se for caso disso, a medicação e há aqui um ganho enorme para a pessoa", sublinhou José Tereso, que falava à Lusa no âmbito de uma visita aos concelhos afetados pelo incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande, no dia 17.

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