Telmo Correia, líder parlamentar do CDS, cargo que vai deixar no final desta legislatura, diz que sai com pena porque considera que estava a fazer um bom trabalho.
Quanto às legislativas, Telmo Correia não sabe se o partido vai ter resultados porque vai apresentar-se a votos sem uma estratégia aprovada em Congresso. Acusa Francisco Rodrigues dos Santos de ter “fugido do Congresso que ele próprio convocou, o que é uma cobardia absoluta”.
O líder parlamentar diz que no CDS, neste momento, tudo é virtual: o diálogo interno é virtual, as reuniões já só se fazem por videoconferência, onde é mais fácil silenciar pessoas. E se o partido insistir em mendigar uma coligação com o PSD, vai dar-se uma diluição e o partido tornar-se-á irrelevante. Francisco Rodrigues dos Santos ficará na mesma posição de José Luis Ferreira, o líder dos Verdes.
Por ultimo, Telmo Coreia diz que o CDS “suspendeu a democracia dentro do partido” e precisará, depois das legislativas, de uma refundação porque “não se pode defender para fora o que não se pratica dentro de casa”.
Entrevista de Natália Carvalho, editora de política da Antena1.