Com 120 metros de altura, as falésias brancas de calcário percorrem seis quilómetros de costa e guardam a história de cerca de 50 milhões de anos.
É no topo dos monumentos naturais que se encontra o Centro Geológico de Møns Klint. O projeto custou mais 13 milhões de euros e contou com um milhão em financiamento europeu. A angariação de financiamento para construir um museu dedicado à explicação da geologia dinamarquesa demorou quase sete anos.
O diretor, Nils Natorp, explicou ao programa De Lisboa a Helsínquia a importância da conservação da natureza. A área mais montanhosa da Dinamarca é também “uma das áreas com maior biodiversidade do país” e “o nascimento da Dinamarca como paisagem geológica”.
A ideia para o projeto partiu de um grupo de cidadãos locais. “A sociedade local vive da natureza, e tornava-se necessário haver explicações e interpretações deste lugar tão belo”, continua Nils, que acompanha a concretização da ideia desde 1999.
Todos os anos, 8 mil estudantes de escolas de todo o país participam nas atividades oferecidas pelo museu.
A ilha de Møn perdeu grande parte dos habitantes nas últimas duas décadas devido à empregabilidade reduzida. Graças a implementação do projecto, foram criados 170 postos de trabalho.
Esta reportagem faz parte do programa "De Lisboa a Helsínquia", que pode rever aqui.