O movimento dos coletes amarelos está em protesto desde novembro de 2018. Para Christophe Guilluy, é um exemplo do fim da classe média.
Defende, no livro "No Society" que publicou no final de 2018, o que considera ter sido o fim da classe média ocidental.
Em entrevista ao Europa Minha, que pode rever aqui, classifica os coletes amarelos como pequenos movimentos que surgem em todo o território francês, "das pequenas cidades, cidades médias, zonas rurais" onde estão os "pequenos trabalhadores independentes".
Para o autor, os coletes amarelos são um "movimento existencial", que pretende informar a elite francesa da sua existência através dos protestos, por sentir que não há representação entre "a cúpula e a base".
O movimento dos coletes amarelos, que está em protesto desde novembro de 2018, começou por exigir a suspensão de um novo imposto sobre os combustíveis. As reivindicações multiplicaram-se e os manifestantes apelam a melhores condições de vida e à demissão do Presidente Emmanuel Macron.