Os sócios do Sporting decidem este sábado se Bruno de Carvalho é expulso do clube lisboeta, ao pronunciarem-se em assembleia geral (AG) extraordinária sobre o recurso do ex-presidente, que já anunciou a intenção de não comparecer.
Em 23 de junho de 2018, Bruno de Carvalho tinha anunciado publicamente que não iria participar na AG realizada na Altice Arena, em Lisboa, mas acabou por comparecer na sessão plenária em que foi decidida a sua destituição da presidência do Sporting, que ocupou entre 2013 e 2018, com 71,36% dos votos.
Bruno de Carvalho, de 47 anos, tornou-se o primeiro presidente leonino a ser destituído em 113 anos de história do Sporting, tendo sido posteriormente suspenso por 12 meses, o que inviabilizou a possibilidade de se candidatar às eleições de 8 de setembro de 2018, nas quais foi eleito Frederico Varandas.
Paralelamente, Bruno de Carvalho foi constituído arguido no processo de investigação judicial ao ataque à academia de Alcochete, em 15 de maio de 2018, em que foram agredidos futebolistas e técnicos, esteve na base da maior crise institucional do clube e que, no limite, provocou a sua queda e culminou na expulsão de sócio, cujo capítulo final é conhecido hoje, com a votação do recurso.
A expulsão de associado do Sporting não é um procedimento irreversível, uma vez que os estatutos do clube de Alvalade contemplam a possibilidade de recuperar aquela condição, mediante a aprovação por maioria de dois terços, em assembleia geral convocada para esse efeito.