Em Fátima, onde os "axadrezados" treinaram esta segunda-feira a pensar no jogo de terça-feira com o Benfica, em Leiria, Petit garantiu que, mesmo com dez baixas no plantel, o Boavista está preparado.
"É um troféu que nos faz falta, ainda não o temos. Queremos fazer história com estes jogadores e vamos trabalhar para que isso aconteça. Temos algumas ausências, mas vamos apresentar um onze forte, que dignifique a história do Boavista", referiu.
A meta é levar "o troféu para casa", numa competição em que o melhor que a equipa já conseguiu foi chegar aos quartos de final. Mas, para isso, primeiro há que vencer a meia-final: "Esse é o nosso objetivo, o nosso pensamento, a nossa ambição, nossa e dos adeptos", vincou.
Adversário e aposta nos jovens
Contudo, apesar do contexto, o Boavista "não tem de fugir” ao que trabalha e vai manter "a ideia e o compromisso".
"Estamos preparados para os dois sistemas (do Benfica) e para não ter surpresas. Foi para isso que trabalhámos", repetiu, adiantando que os "axadrezados" vão ainda analisar hoje e na terça-feira em vídeo "o que são as dinâmicas do Benfica", mas sempre "a olhar mais” para a sua equipa.
Considerando que a equipa está "num bom momento" - apesar da série de quatro empates consecutivos numa série de seis partidas sem derrotas -, Petit minimiza a dezena de ausências com que tem de lidar para este jogo, preferindo relevar os jovens que foram chamados para a Taça da Liga.
"Eu não posso jogar (risos). Estas são as opções que temos e o futebol não tem idade. Há é a qualidade e atitude que demonstram dia a dia", disse, lembrando "os quatro juniores com 18 anos, três miúdos da formação e dez ou 11 jogadores abaixo dos 23 anos" que estão nos convocados.
"Amanhã (terça-feira) os 11 que vão entrar vão ter dinâmica, a nossa ideia de jogo e sabendo o que é o Benfica", prometeu.