Taça da Liga. Marítimo empata em Paços com golo polémico

por Lusa
José Coelho - Lusa

Um golo de Correa, aos 76 minutos, garantiu este sábado o empate ao Marítimo no reduto do Paços de Ferreira (1-1), na fase de grupos da Taça da Liga de futebol, num jogo do Grupo A com final polémico.

Os pacenses, que se adiantaram no marcador por Murilo, aos 19 minutos, contestaram imenso o lance de que resultou o golo do empate do Marítimo, na parte final do jogo, por mão evidente de Getterson, mas Manuel Mota deixou seguir e o lance seria concluído ao segundo poste pelo argentino Correa.

O empate deixa as duas equipas igualadas e na luta pelo apuramento no Grupo A, do qual também fazem para o Penafiel, da II Liga, e o Sporting de Braga.

O Paços mexeu menos no ‘onze' (cinco elementos contra nove nos insulares) e beneficiou mais dessa opção, evidente no entrosamento e, consequentemente, nas trocas de bola.

Os locais foram também mais determinados e objetivos na procura da baliza contrária, face a um Marítimo que revelou dificuldades em ligar o seu jogo e raramente se deu bem com a velocidade dos pacenses nos corredores laterais.

Muito dinâmico no arranque do jogo, Pedrinho foi o primeiro a encontrar o caminho da baliza, aos quatro minutos, num remate, na área, para fora, participando, depois, aos 18, na jogada de contra-ataque que Welthon, isolado, não conseguiu converter, esbarrando numa saída arrojada de Charles.

O Paços ganhou canto nesse lance e, na sequência, Murilo, com uma ‘bomba' à entrada da área, bateu Charles e inaugurou o marcador, adiantando os pacenses.

A reação dos insulares surgiu apenas aos 33 minutos, numa incursão de Erivaldo pela esquerda e concluída, já na área, com um remate torto, mantendo-se a toada de equilíbrio até ao intervalo.

O Marítimo entrou mais determinado no segundo tempo, jogando com as linhas mais subidas e conseguindo mais aproximações à área de Simão Bertelli, mas sem criar verdadeiro perigo, ao contrário da resposta pacense, embora menos forte neste período, por Welthon e Uilton, aos 54 e 71 minutos, respetivamente.

Nuno Manta Santos mexeu na equipa e ganhou a aposta, pertencendo ao suplente Getterson o protagonismo no lance mais contestado do jogo e do qual resultaria o empate, ao qual procurou responder os locais, mas já sem o discernimento necessário para ganhar nova vantagem no marcador.
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