O presidente do SC Braga, António Salvador, disse na terça-feira à noite que há criminosos no futebol e na arbitragem, depois de considerar que a sua equipa foi prejudicada no empate com o FC Porto (1-1), das meias-finais da Taça de Portugal.
Salvador fez o paralelismo com uma declaração da eurodeputada Ana Gomes depois de afirmar que o SC Braga foi prejudicado em "momentos decisivos" das três competições internas em disputa nesta época - campeonato, Taça de Portugal e Taça da Liga.
Com o empate de terça-feira, os "arsenalistas", que tinham perdido por 3-0 na primeira mão, no Porto, ficaram arredados da final, no Estádio Nacional, e Salvador vincou que o árbitro Manuel Mota e o videoárbitro Rui Oliveira influenciaram o desfecho.
O dirigente considerou que o golo que Paulinho marcou aos 14 minutos não deveria ter sido anulado pelo videoárbitro, porque, a seu ver, Ricardo Horta estava em linha e a ferramenta só deve anular lances que correspondam "claramente a decisões erradas".
António Salvador disse ainda que ficaram dois penáltis por marcar a favor do SC Braga - um por alegada mão de Éder Militão, aos nove minutos, e outro cometido por Wilson Manafá, também por alegada mão na bola - e um cartão vermelho por mostrar a Maxi Pereira, por agressão a Murilo.
O responsável bracarense alegou também que a nomeação de Manuel Mota se deveu ao facto de os "agentes desportivos" terem dado a eliminatória como "ganha pelo FC Porto".