Google 100% verde a partir de 2017

por RTP
A maior fatia do abastecimento elétrico da Google em energias renováveis provém de recursos eólicos e solares Steve Marcus - Reuters

A Google dependerá a 100 por cento de energias renováveis a partir do próximo ano. O gigante da Internet explica que esta é a opção mais económica e não descarta a hipótese de investir em energia nuclear.

A partir do próximo ano, o motor de busca mais utilizado do mundo será totalmente alimentado por energias renováveis. A empresa assinalou este projeto como “um momento histórico” no progresso tecnológico. Nos últimos anos, o preço da energia eólica e solar caiu 60 e 80 por cento, respetivamente.


Atualmente a Google é a maior compradora de eletricidade renovável. Em 2015, 44 por cento da sua energia resultou de investimentos em parques eólicos e solares. O futuro será alcançar os 100 por cento de abastecimento sustentável.

No site Google Green, o gigante da tecnologia assinala que foi dos primeiros a obter acordos de longo prazo e em larga escala neste tipo de fornecimento energético. O primeiro foi assinado em 2010 e resultou na compra de 114 megawatts de energia eólica. A pegada ecológica das empresas de tecnologia representa dois por cento das emissões de gases com efeito de estufa.


Em comunicado, o diretor do Departamento de Energia da Google explica que a utilização de fontes energéticas renováveis é “a opção de menor custo” para os negócios.

“Os nossos fundadores também estão convencidos de que as alterações climáticas são uma ameaça real e imediata, temos que fazer a nossa parte”, acrescentou o responsável
“Energia nuclear é hipótese”

A maior fatia do abastecimento elétrico da Google em energias renováveis provém de recursos eólicos e solares.

A empresa vinca, todavia, que o consumo crescente tem exigido a diversificação de fontes energéticas, desde logo a biomassa ou mesmo recursos nucleares: “Estamos a analisar todos os recursos com baixas emissões de carbono”.

Sem embargo da controvérsia em torno da energia nuclear, a Google reitera que não irá “descartar a assinatura de um contrato deste tipo de energia, se atender aos objetivos de baixo custo e segurança”.
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