Islândia testa passadeira 3D

por RTP
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Depois de as passadeiras a três dimensões (3D) se tornarem um hábito na Índia, agora foi a vez de a Islândia testar a pintura que cria ilusão ótica. O objetivo é reduzir o número de acidentes rodoviários e as passadeiras com lombas.

As passadeiras 3D pretendem criar uma ilusão de ótica: a passadeira parece alta, obrigando os condutores a reduzirem a velocidade.

Foi na cidade Islandesa de Ísafjörður que se pintou a passadeira 3D. Com quatro mil habitantes, há graves problemas de excesso de velocidade.

A ideia foi pioneira na Índia em março de 2016, visto ser o país com mais acidentes de condução no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), nas estradas da Índia morre uma pessoa a cada cinco minutos, com tendência a piorar até 2020.

Vistas como uma solução para reduzir a sinistralidade rodoviária, as passadeiras desenhadas em 3D evitam o uso de lombas.
Como surgiu a ideia

Quem teve a ideia foi Ralf Trylla, responsável ambiental do concelho de Ísafjörður, na Islândia, tendo em conta o elevado número de condutores que conduz a mais de 30 quilómetros por hora nas ruas estreitas da cidade.

Trylla teve autorização do departamento dos transportes para pintar as passadeiras em duas semanas.

Ao jornal espanhol El País, o responsável por pintar a passadeira, Gautur Ivar Halldorssone, esclarece que “o efeito ótico apenas funciona de um certo ângulo e durante uns segundos”, pelo que não obrigará o condutor a travar abruptamente.

A ideia já foi usada em países como a China, Estados Unidos, Rússia e Índia. Estes países não têm utilizado as três dimensões apenas nas passadeiras, mas também em desenhos de crianças no meio da estrada, por exemplo.

Estas são medidas para controlar a velocidade, através de uma ilusão de ótica que obriga os condutores a terem mais cuidado ao volante.
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