Tinha 52 anos, 30 de carreira como guitarrista e êxitos que nos deixam de sorriso nos lábios e a cantarolar Black Magic Woman, mas na década de 90 cinco editoras rejeitaram-no. Até surgir Clive Davis, com quem Carlos Santana já trabalhara em 1969.
O guitarrista queria concentrar-se em material pop para rádio. Por isso, colaborou com artistas contemporâneos, incluindo Eric Clapton, Rob Thomas, Eagle-Eye Cherry, Lauryn Hill, Maná e KC Porter.
Resultado: lançado em junho de 1999, o Supernatural conquista, a 25 de outubro, o primeiro lugar em onze países, incluindo os EUA. Com ele, Santana ganhou oito grammys (quebrando o recorde de Thriller de Michael Jackson), sendo o primeiro hispânico a consegui-lo.
Dois singles Smooth, com Rob Thomas, e Maria Maria, produzido por Wyclef Jean levaram não só ao sucesso desenfreado de Supernatural como geraram novo interesse pela música de Carlos Santana, que aos 77 anos, continua no activo e com residência em Las Vegas.
Devido a problemas de saúde cancelou os concertos de agosto e setembro, mas promete voltar a Las Vegas a partir de 30 de outubro.