Play - Geoparque Açores em 5 minutos

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Género: Informação

Antena1 Açores

Geoparque Açores em 5 minutos

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19 mar. 2024

Rotas GEOfood

O Geoparque Açores está a preparar o lançamento de três Rotas GEOfood no arquipélago, alargando o potencial geoturístico da Região às experiências gastronómicas.

Estas rotas, foram apresentadas na Bolsa de Turismo de Lisboa por André Borralho, e vão ser lançadas em breve com o apoio da rede portuguesa de Geoparques Mundiais da UNESCO e do Turismo de Portugal.

Nos Açores vamos começar por apresentar três rotas, em São Miguel, Terceira e nas ilhas do Triângulo, mas o objetivo é no futuro abranger todo o arquipélago.

As rotas de GEOfood vão complementar a oferta turística da Região e dar destaque aos parceiros comprometidos na sustentabilidade do destino Açores.

A marca GEOfood está registada para alimentação com referência tradicional em geoparques mundiais da UNESCO. É uma marca para empresas de alimentos, ecologicamente conscientes, que estejam localizadas nos territórios dos geoparques mundiais da UNESCO. Ou seja, é uma marca que define a qualidade e o sabor com base nas tradições locais, na relação entre a comida e o património geológico e cultural que caracterizam um geoparque.

Têm como objetivos promover práticas de agricultura e produção alimentares sustentáveis, aumentar a consciência entre as matérias-primas utilizadas na confeção destes produtos e o património geológico, estabelecendo uma relação entre o que se come e o local que se visita

É uma marca que se constrói através de histórias e tradições das comunidades, garantindo uma oportunidade para a promoção de experiências turísticas autênticas num território distinguido como um destino turístico sustentável

A marca GEOfood destina-se a produtos agroalimentares, pratos ou menus, restaurantes, pontos de venda, unidades de alojamento e não interfere com outros selos de qualidade que certifiquem a composição química ou a origem geográfica dos produtos.

Na Região, o processo de atribuição da marca GEOfood a produtos e experiências gastronómicas está a crescer, já com vários parceiros aderentes, na sua maioria vinhos e queijos, mas também experiências como o Chalé da Tia Mercês da Azores Essential, o restaurante Caldeiras e Vulcões ou a Quinta do Martelo.

O uso da marca GEOfood catalisa o intercâmbio de boas práticas entre os diferentes territórios distribuídos pelo planeta com a designação de Geoparque, em relação ao desenvolvimento local, à iniciativa alimentar, a projetos de pesquisa e a projetos educativos.

Para aderir à marca GEOfood, a empresa tem de estar sediada no território do Geoparque Azores, usar maioritariamente matérias-primas provenientes do território e a produção deve privilegiar técnicas tradicionais que preservem e valorizem o património material e imaterial. Também o rótulo ou a ementa devem conter informação sobre o território e estabelecer a relação entre o produto e a identidade natural dos Açores.

12 mar. 2024

Reunião EGN na Turquia

O Açores Geoparque Mundial da UNESCO participou na 49º Reunião do Comité de Coordenação da Rede Europeia de Geoparques, que decorreu de cinco a nove de março, no Geoparque Kula Salihli, Turquia.

Estas reuniões são obrigatórias e contaram com a presença dos 98 geoparques europeus pertencentes à rede, entre eles os portugueses.

Em representação do Geoparque Açores estiveram presentes Salomé Meneses e Paulo Garcia.

Nesta reunião, foram eleitos novos membros para o Comité Consultivo, entre eles dois portugueses - Daniela Rocha (coordenadora executiva do Arouca Geoparque) e o professor João Carlos Nunes (membro individual da rede).

O Geoparque Açores colaborou em vários grupos de trabalho nomeadamente Geoparques Vulcânicos, Riscos geológicos, Turismo e Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável.

Foi também lançado, no decorrer da reunião, o livro Riscos Geológicos nos Geoparques Europeus, que inclui importantes contributos do Geoparque Açores.

05 mar. 2024

Concurso Escolar Ação Climática no Meu Geoparque

Aconteceu nos dias 22 e 23 de fevereiro, no Geoparque Naturtejo, o Encontro Jovem - Ação Climática nos Geoparques Portugueses.

Foi organizado no âmbito do Biénio para a Ação Climática dos Geoparques Portugueses com o apoio do Geopark Naturtejo e do Centro de Ciência Viva da Floresta.

Participaram alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico, acompanhados por professores e técnicos dos respetivos geoparques, representantes dos seis Geoparques Mundiais da UNESCO e dois dos Geoparques aspirantes portugueses.

Os alunos participantes foram selecionados por cada geoparque, com base num vídeo de três minutos sobre a temática "Ação Climática no Meu Geoparque".

Nos Açores, os vencedores, Sebastião Sieuve de Menezes, Pedro Andrade, José Miguel Bendito e Diogo Valente, pertencem à Escola Secundaria Jerónimo Emiliano de Andrade.

Acompanhados pela professora Marisa Dias e Mafalda Sousa do Geoparque Açores, os estudantes açorianos apresentaram o seu trabalho e partilharam experiências com alunos dos outros territórios reconhecidos como geoparques em Portugal.

27 fev. 2024

Bolsa de Turismo de Lisboa

O Geoparque Açores vai marcar presença novamente na Bolsa de Turismo de Lisboa juntamente com os restantes geoparques mundiais da UNESCO em Portugal - atestando o valor destes destinos UNESCO.

O Geoparque Açores vai promover os seus serviços e os seus produtos, como queijos, vinhos e compotas numa verdadeira erupção de sabores, aromas e experiências.

O Terry Costa da MiratecaArts vai apresentar o livro infantil Néveda nos Açores - uma viagem pelo património natural e cultural das ilhas, acompanhada pela personagem principal, inspirada na flor da nêveda.

Os geoparques portugueses irão lançar algumas atividades da rede portuguesa, num momento que contará com a presença de Nikolas Zoros, um dos fundadores dos geoparques no mundo e presidente da Rede Global de Geoparques, que assinala 20 anos este ano.

No ano passado, a BTL contou com a participação de mais de 1400 expositores e a presença de 63 mil visitantes, registando um aumento considerável em relação ao ano anterior.

20 fev. 2024

Crise Sísmica de 1964

A crise sísmica dos Rosais culminou nos terramotos de 15 e 21 de fevereiro de 1964 (60 anos). Causaram elevados danos no parque habitacional da parte oeste da ilha de São Jorge e levaram à evacuação de cerca de 5000 pessoas para a Terceira, Pico e Faial.

A crise sísmica dos Rosais iniciou-se em Agosto de 1962 vários pequenos sismos, a sua maioria não sentidos, mas alguns a atingirem intensidade IV/V da escala de Mercalli, freguesias de Rosais e Santo Amaro e na vila das Velas.

A partir de dezembro do mesmo ano a crise parecia ter terminado, ocorreram apenas alguns pequenos sismos durante o ano de 1963.

No dia 15 de fevereiro de 1964, pelas 7h00 da manhã a crise recomeçou com um violento sismo de intensidade VII a VIII na escala de Mercalli, que provocou graves danos no parque habitacional da ilha. Nas 24h seguintes foram sentidos cerca de 180 sismos.

A partir do dia 18 de Fevereiro de 1964 a população notou o mar turvo para sudoeste da Ponta dos Rosais. Nos dias seguintes surgiram centenas de peixes mortos ao longo da costa da ilha e no ar um intenso odor a enxofre.

No dia 20 de fevereiro em pouco mais de 10 minutos, três violentos sismos destruíram praticamente todas as habitações dos Rosais e causaram danos um pouco por toda a ilh.

Tanto os epicentros dos sismos verificados como o suposto centro eruptivo da breve erupção submarina que ocorreu, localizaram-se ao longo dos principais alinhamentos tectónicos que potenciaram a formação da própria ilha e que se estendem no mar.

Dos sismos ocorridos nos primeiros dias resultaram danos em cerca de 900 habitações, das quais cerca de 400 ficaram totalmente destruídas.

Cerca de 5000 pessoas foram deslocadas para as ilhas Terceira, Pico e Faial.

06 fev. 2024

Guia Infantil das Cavidades Vulcânicas dos Açores

O Açores Geoparque Mundial da UNESCO prepara-se para lançar, durante 2024, um novo guia infantil: As Cavidades Vulcânicas dos Açores, com o apoio dos Grupos de Ação local: ARDE, GRATER, Adeliaçor e Associação Os Montanheiros.

Dada a natureza vulcânica das nossas ilhas e a presença de escoadas lávicas basálticas, associadas ao vulcanismo efusivo, os Açores apresentam um património espeleológico muito diversificado.

Nos Açores estão identificadas mais de 300 grutas, a grande maioria delas são cavidades vulcânicas, entre algares e tubos lávicos.

As cavidades vulcânicas são uma porta para a descoberta do mundo subterrâneo, são a nossa oportunidade de descobrir uma face da geodiversidade açoriana que, de outro modo, estaria inacessível. É avassalador tentarmos imaginar as maravilhas que se escondem debaixo dos nossos pés. São quilómetros e quilómetros de belezas naturais com características e formas de vida muito peculiares.

São conhecidas grutas em todas as ilhas à exceção do Corvo, sendo que as ilhas com números mais significativos são o Pico, Terceira e São Miguel.

Os maiores tubos lávicos nos Açores são a Gruta das Torres na ilha do Pico (5150 m) e a Gruta dos Balcões na ilha Terceira com 4421 m. O Algar do Morro Pelado (ou Algar do Montoso), em São Jorge, é o mais profundo com 140 m de profundidade seguido das Bocas do Fogo também em São Jorge com 120 m.

Preparadas para receber visitantes: Furna do Enxofre, na Graciosa, Grutas das Torres, no Pico, Algar do Carvão e Gruta do Natal, na Ilha Terceira, e por última a Gruta do Carvão, na ilha de São Miguel.

30 jan. 2024

Dia Mundial das Zonas Húmidas

No dia 2 de fevereiro assinala-se o Dia Mundial das Zonas Húmidas e o Dia Nacional do Vigilante da Natureza.

Nesta data enaltece-se o trabalho desenvolvido pelo Corpo de Vigilantes da Natureza. Exercem, durante todo o ano funções de vigilância, fiscalização, monitorização, entre tantas outras de grande importância para a preservação do ambiente. É um trabalho que requer não só formação adequada, mas um verdadeiro compromisso e paixão pela natureza. Fica o reconhecimento e agradecimento do Geoparque Açores a todas as equipas de Vigilantes da Natureza.

As zonas húmidas correspondem a um dos ecossistemas mais ricos e produtivos do mundo, mas são também dos mais sensíveis e ameaçados, pela intensificação da agricultura, urbanização, entre tantas outras.

Pela necessidade de preservação destes ecossistemas, a 2 de fevereiro de 1971, na cidade iraniana de Ramsar, foi assinado um tratado intergovernamental, geralmente conhecido como Convenção RAMSAR e que terá sido o primeiro dos tratados globais sobre conservação.

Os sítios RAMSAR são áreas classificadas como Zonas Húmidas de Importância Internacional. Nos Açores existem 13 sítios RAMSAR, que foram classificados em grande parte devido à sua raridade dentro da região biogeográfica da Macaronésia.

As Zonas Húmidas são reguladoras de regimes hídricos, fontes de biodiversidade, constituem um recurso de grande valor económico, científico, cultural e desempenham um papel vital na adaptação e mitigação nos processos de alteração climática.

23 jan. 2024

Dia Internacional da Educação

O Dia Mundial da Educação celebra-se a 24 de janeiro.

Proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas tendo por base o importante papel que a educação desempenha para a paz e para o desenvolvimento dos territórios.

A educação é um direito humano, um bem público e também uma responsabilidade pública.

Sem educação de qualidade inclusiva e equitativa, e oportunidades ao longo da vida para todos, os países não conseguirão alcançar a igualdade de gênero e quebrar o ciclo de pobreza que tem deixado para trás milhões de crianças, jovens e adultos.

A 26 janeiro assinala-se o Dia Mundial da Educação Ambiental.

A data foi definida na Conferência de Estocolmo, realizada em 1975 pela Unesco, aquando do primeiro Encontro Internacional de Educação Ambiental, em Belgrado.

A educação ambiental surgiu em conjunto com os movimentos globais associados à constatação de que diversas atividades humanas que possibilitaram o crescimento económico trouxeram impactos ao meio ambiente e ameaçaram as condições de saúde e sobrevivência humana.

Além dos danos provocados no ambiente, decorrentes do que é produzido ou usado no fabrico de bens utilizados na nossa sociedade de consumo, a atenção mundial ficou alerta sobre se os recursos naturais são suficientes e por quanto tempo para suprir as necessidades do nosso quotidiano.

16 jan. 2024

20 Anos da Rede Global de Geoparques

2024 será um ano muito importante para os Geoparques Mundiais da UNESCO, uma vez que se assinalam 20 anos de história da Rede Global de Geoparques /Global Geoparks Network (GGN).

A GGN foi fundada em 2004 através de uma parceria internacional desenvolvida sob a égide da UNESCO, com o intuito de promover modelos de boas práticas e estabelecer padrões de qualidade para territórios com património geológico reconhecido internacionalmente, numa estratégia de desenvolvimento económico sustentável.

O 20º aniversário da GGN marca 20 anos de cooperação entre territórios dispersos pelo mundo, comprometidos na preservação do património geológico do planeta Terra, na educação das comunidades para a importância das ciências da Terra e na promoção de um desenvolvimento local sustentável.

A GGN reúne todos os seus membros a cada dois anos, funcionando através de redes regionais: Europeia, Ásia ? Pacífico, América Latina e Caribe, África, e América do Norte ? são 195 geoparques dispersos por 48 países (em 2023).

O arquipélago dos Açores integrou esta rede em 2013, passando a ser reconhecido oficialmente como um Geoparque e pertencendo a esta crescente família de territórios comprometidos com a sustentabilidade e com a valorização do património geológico.

Em Portugal existem cinco geoparques que integram a GGN ? Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Estrela. Em 2024, o Geoparque Oeste será oficialmente reconhecido como Geoparque Mundial da UNESCO.

26 dez. 2023

Gruta do Natal

Este dia é ideal para falarmos de uma gruta em particular ? a Gruta do Natal - que recebeu este ano, a primeira missão análoga do Projeto CAMões.

Esta gruta localiza-se junto à Lagoa do Negro, na freguesia dos Altares. Era conhecida por Galeria Negra, mas quando se fizeram as primeiras escavações foram encontradas ossadas de um cavalo e então passou a chamar-se Gruta do Cavalo.

Em 25 de dezembro 1969, o Patriarca das Índias D. José Vieira Alvernaz celebrou aqui uma missa de Natal que ocasionalmente se repete e que atribuiu à gruta o nome atual, Gruta do Natal.

Em termos geológicos, esta gruta com 697 metros de comprimento é um tubo lávico, cuja formação se associa, muito possivelmente, à atividade vulcânica efusiva do Pico do Gaspar, um pequeno vulcão vizinho da gruta, que terá ocorrido há menos de 10 000 anos.

A formação da gruta associa-se assim à dinâmica da lava, que ao percorrer a superfície topográfica, acaba por arrefecer nas partes superficiais, em contacto com o ar; e nas zonas laterais, pelo contacto com formações rochosas a temperaturas mais baixas formando uma crosta sólida,mas no interior, a lava quente, ainda fluida, continua a fluir e quando finalmente sessa a emissão de lava, é deixado um espaço vazio, o tubo lávico.

Este tubo lávico, a gruta do natal, distingue-se dos restantes, principalmente pelo facto de as estruturas associadas à dinâmica da lava se encontrarem aqui muito bem preservadas, serem facilmente identificadas e serem de grande beleza e também pelo facto de apresentar muitas galerias ramificadas e túneis sobrepostos.

Entre todas as grutas conhecidas na ilha Terceira, esta era uma das que apresentava melhores condições de visitação e em 1998 os Montanheiros deram início ao projeto de exploração turística da Gruta com a construção de uma casa de apoio que permite uma visita à gruta com condições de segurança asseguradas.

Fica o desafio para a descoberta da geodiversidade subterrânea dos Açores durante a época natalícia, em que se celebra o nascimento do menino Jesus exatamente numa gruta.

19 dez. 2023

Erupção submarina da Serreta

No passado dia 18 de dezembro assinalaram-se 25 anos volvidos do início da última erupção vulcânica ocorrida nos Açores ? a erupção submarina da Serreta.

No dia 18 de dezembro de 1998, foram avistadas pelos pescadores emanações gasosas no mar, a cerca de 10 Km da freguesia da Serreta, na ilha Terceira.

Quatro dias depois, foi confirmada a erupção vulcânica submarina a mais de 300 metros de profundidade, com a emissão de gases, colunas de vapor de água, cinzas e balões de lava flutuantes.

É aqui que reside a originalidade desta erupção ? os balões de lava eram rocha sólida no exterior, mas o seu interior estava carregado de lava ainda fluida e muitos gases ? com estas características, tendiam a ascender, causando a expansão dos gases. Estes balões de lava tendiam a flutuar durante alguns minutos, mas acabavam por afundar.

A erupção foi precedida por um ligeiro incremento da atividade sísmica a partir do dia 23 de novembro, que foi atribuído à fase de fraturação e injeção de magma no sistema vulcânico submarino, que se estende a W da ilha Terceira.

O reduzido número de sismos registados ao longo de toda a erupção, e a baixa magnitude dos eventos, entende-se como resultado da ascensão de um líquido magmático muito fluido ao longo de um sistema de fraturas preexistente e bem definido.

Desde o seu início, a erupção apresentou períodos variáveis, alternando com períodos sem manifestações superficiais, tendo sido registada a sua última observação de atividade no verão de 2001.

Um estudo relativamente recente que contou com a colaboração de investigadores do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) e do Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos (IVAR), identifica pela primeira vez o centro emissor da erupção submarina da Serreta.

Para além dos balões de lava basálticos (reconhecidos pela comunidade científica internacional como um novo produto eruptivo) e das cinzas vulcânicas observadas em suspensão à superfície, esta erupção produziu ainda um volume significativo de materiais escoriáceos que cobrem o fundo marinho em torno dos cones vulcânicos.

Ainda segundo os autores deste estudo, esta erupção correspondeu a uma erupção estromboliana submarina de profundidade intermédia em que se formaram dois cones de escórias (semelhantes aos cones que pontuam as paisagens açorianas).

12 dez. 2023

Reunião do Comité da Rede Portuguesa Geoparques

Aconteceu no passado dia 11 de dezembro mais uma reunião do Comité de Coordenação da Rede Portuguesa de Geoparques Mundiais da UNESCO, na sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.

Recorda-se que em maio de 2022 foi formalmente criada a Rede Portuguesa de Geoparques Mundiais da UNESCO, que passa a ser o órgão responsável pela coordenação do Programa Internacional de Geociências e Geoparques da UNESCO em Portugal. Os Geoparques UNESCO.

São territórios com relevância geológica reconhecida internacionalmente, que são geridos com base numa abordagem holística de conservação, educação e desenvolvimento sustentável. É uma abordagem que conserva a identidade dos territórios envolvendo as comunidades locais.

Participaram nesta reunião os cinco geoparques Portugueses: Estrela, Arouca, Naturtejo, Terras de Cavaleiros e Açores e ainda, como membros observadores os territórios aspirantes a esta classificação (Viana do Castelo, Algarvensis e Oeste - cujo reconhecimento como geoparque mundial da unesco já foi aprovado)

Participaram também na reunião o Laboratório Nacional de Energia e Geologia; Direção-Geral de Energia e Geologia, Associação ProGeo, o Turismo de Portugal e, pela primeira vez, representantes da Cátedra UNESCO, Geoparques, Desenvolvimento Regional Sustentado e Estilos de Vida Saudáveis, da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro.

As reuniões foram presididas pelo Sr. Embaixador José Filipe Morais Cabral e tiveram como ponto principal da ordem de trabalhos a discussão e aprovação do Plano Anual de atividades da Rede, para 2024.

A criação desta rede portuguesa é muito importante, pois potencia um trabalho articulado entre os diferentes geoparques UNESCO portugueses - permite aprofundar conhecimentos, a troca de experiências e boas práticas e promove uma maior coordenação e acompanhamento das atividades desenvolvidas.

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