Após desenvolverem múltiplos contactos com os empresários do setor com atividade na Graciosa, Manuel José Ramos e José Ávila salientaram “as muitas queixas daqueles empresários sobre a falta de areia, que se faz sentir há cerca de um mês a esta parte”, uma carência que não é exclusiva da Graciosa, mas que também se faz sentir noutras ilhas.
“O fornecimento com regularidade de areia é fundamental para o setor da construção civil e lamentamos que as falhas no fornecimento desta matéria-prima estejam a ocorrer com tanta frequência nos últimos meses”, frisaram os parlamentares do PS, classificando esta ocorrência como “inaceitável”.
Manuel José Ramos e José Ávila alertaram que “as empresas de construção civil da Graciosa estão prestes a parar a sua atividade”, o que, a acontecer, “provocaria prejuízos na economia desta ilha, já de si debilitada perante o contexto da pandemia e da guerra na Europa”. “Os relatos que nos chegam é de uma completa inércia por parte do Governo de Bolieiro, que parece estar totalmente indiferente”, sublinham.
Face a este evidente problema, os socialistas questionam se o Governo “já tomou alguma medida para resolver esta situação?” e, se sim, “qual e quando?”.
“Este Governo tem sido incapaz de resolver os problemas das empresas e das famílias, perante o significativo aumento dos fatores de produção. Além disso, o Governo Regional tem de estar em cima da ocorrência, não pode deixar andar.
O que é que pensa o Governo fazer para garantir o normal e regular fornecimento de areia para a construção civil na ilha Graciosa?”, questionaram os parlamentares do Partido Socialista, eleitos pela ilha Graciosa, Manuel José Ramos e José Ávila.