Gene Kelly, Debbie Reynolds e Donald O'Connor — a idade de ouro do musical

6 Abr 2017 0:12

Uma ideia mais ou menos utópica parece ter unido os espectadores de "La La land", tanto os que adoram o filme, como os menos entusiastas. Ou seja: será que estamos mesmo a assistir ao renascimento do género musical? A resposta, como se costuma dizer, segue dentro de momentos… Mas vale a pena lembrar a riqueza fascinante da tradição do musical de Hollywood.

Foi há 65 anos que surgiu o lendário "Serenata à Chuva" ["Singin’in the Rain"]. Que é como quem diz: em plena idade de ouro do musical. Gene Kelly a cantar o tema do filme — aliás, a cantar e a dançar — tornou-se um símbolo universal de um conceito de espectáculo em que os artifícios do estúdio e as matérias musicais se combinavam numa aliança espectacular. Ou nas palavras míticas de Hollywood: That’s entertainment!.



Tudo isto envolve memórias e emoções muito especiais, em particular quando Gene Kelly e Donald O’Connor contracenam com a admirável Debbie Reynolds, recentemente falecida — ela que foi um dos símbolos mais perfeitos da alegria do género musical. Aliás, convém não esquecer que Gene Kelly assumia também as tarefas de realizador, em colaboração com Stanley Donen.

Todos eles são nomes essenciais para lembrar "Serenata à Chuva", mas também um capítulo vital da história do musical. Em qualquer caso, convém não esquecer o nome do produtor ligado a este filme e a muitos outros do mesmo género: foi ele Arthur Freed, o homem que geriu o melhor da música e do cinema nos estúdios da Metro Goldwyn Mayer.

  • cinemaxeditor
  • 6 Abr 2017 0:12

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