Em resposta, nas redes sociais, o antigo deputado acusou Jardim de deselegância, com recurso à ironia, garantindo que nunca “trabalhou em mais que um grupo económico” e que nunca beneficiou de "qualquer indemnização por cessação de vínculo laboral”.
Resposta de Sérgio Marques a Alberto João Jardim na íntegra:
“Não vou usar nesta resposta ao Dr. Alberto João Jardim a linguagem elegante e expressiva com que ele se referiu a mim no seu espaço de comentário no Telejornal da passada segunda-feira na RTP Madeira. Fui mimoseado com qualificações desde “o homem não presta" passando por “um troca-tintas" até "o homem não está regulando bem". Recuso-me a descer a este nível. Aliás, sempre me intrigou a dificuldade que temos em lidar com as ideias de quem pensa diferente de nós, sem pelo meio desconsiderarmos o seu carácter. Talvez falta de maturidade democrática ou então, na falta de bons argumentos substantivos atacamos o carácter daquele que pensa diferente de nós. Neste caso concreto, vou mais pela segunda hipótese.
Este intróito para dar resposta à curiosidade do Dr. Alberto João Jardim: em toda a minha vida profissional não trabalhei em mais do que um grupo económico regional e nunca beneficiei de qualquer indemnização por cessação de vínculo laboral. Aproveito para convidar o Dr. Alberto João Jardim para uma conversa pública que decorra com civilidade e elevação, onde possamos trocar ideias sobre qualquer assunto de interesse para a nossa Região, nomeadamente a do Porto do Funchal. A nenhum de nós agora falta tempo para uma salutar discussão democrática que estou certo cativaria o interesse dos madeirenses. Aqui fica o repto”, escreveu o militante do PSD e antigo governante da Região e deputado pelo Partido Social Democrata.