de Nova Iorque
18 fevereiro | 18h00
Giuseppe Verdi | Don Carlos
18 fevereiro | 18h00
Giuseppe Verdi | Don Carlos
Elisabeth de Valois: Eleonora Buratto (S)
Princesa Eboli: Yulia Matochkina (MS)
Don Carlos: Russell Thomas (T)
Rodrigo: Peter Mattei (BT)
Filipe II: Günther Groissböck (B)
O grande inquisidor: John Relyea (B)
Coro e Orquestra do Metropolitan
Direção de Carlo Rizzi
Para ler mais sobre esta récita, clicar aqui.
Transmissão da gravação
realizada em The Metropolitan Opera de Nova Iorque,
a 3 de Novembro de 2022
Transmissão da gravação
realizada em The Metropolitan Opera de Nova Iorque,
a 3 de Novembro de 2022
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Susana Valente
Na estreia foi recebida com pouco entusiasmo, por se considerar demasiado extensa e, sobretudo, pouco à maneira de Verdi.
Don Carlos marca, de facto, uma mudança importante na obra musical de Verdi, mudança que prosseguiria com Aïda, o Requiem, Otello e Falstaff, pois como diria o crítico Théophile Gautier "um novo Verdi acaba de nascer, sinfonista e melodista".
Don Carlos iria sofrer numerosos cortes nas sucessivas representações depois da estreia parisiense. Em Londres, três meses mais tarde, foi apresentada sem o 1º ato, sendo recebida com bastante entusiasmo. Foi nesta recita na Royal Opera House, Covent Garden, em Londres, em junho de 1867, que também se deu a primeira apresentação em italiano, com tradução de Lauzières e Zanardini e versão revista por du Locle.
O maior triunfo foi, no entanto, na estreia em Itália, com a apresentação da versão em italiano a 27 de outubro de 1867 no Teatro Comunale di Bologna, conduzida pelo amigo íntimo de Verdi, Angelo Mariani.
Produção: Susana Valente
Don Carlos
Ópera em 5 atos
Música de Giuseppe Verdi (1813-1901)
Libreto de Joseph Méry (1797-1865) e de Camille du Locle (1832-1903) baseado na peça homónima de Schiller (1759–1805)
Esta ópera teve a sua estreia na Ópera de Paris, a 11 de Março de 1867. Verdi começara a escrita da música nos primeiros meses de 1866, e os primeiros ensaios tiveram lugar em Setembro desse ano e marcariam os primeiros cortes na partitura.
Música de Giuseppe Verdi (1813-1901)
Libreto de Joseph Méry (1797-1865) e de Camille du Locle (1832-1903) baseado na peça homónima de Schiller (1759–1805)
Esta ópera teve a sua estreia na Ópera de Paris, a 11 de Março de 1867. Verdi começara a escrita da música nos primeiros meses de 1866, e os primeiros ensaios tiveram lugar em Setembro desse ano e marcariam os primeiros cortes na partitura.
A ação desta ópera passa-se na Espanha sombria e autoritária na época da Inquisição, c. 1560. Embora tanto Schiller quanto Verdi tivessem uma liberdade poética significativa relativamente a eventos e relações verídicos, a maioria dos protagonistas baseia-se em paradigmas históricos.
Na estreia foi recebida com pouco entusiasmo, por se considerar demasiado extensa e, sobretudo, pouco à maneira de Verdi.
Don Carlos marca, de facto, uma mudança importante na obra musical de Verdi, mudança que prosseguiria com Aïda, o Requiem, Otello e Falstaff, pois como diria o crítico Théophile Gautier "um novo Verdi acaba de nascer, sinfonista e melodista".
Don Carlos iria sofrer numerosos cortes nas sucessivas representações depois da estreia parisiense. Em Londres, três meses mais tarde, foi apresentada sem o 1º ato, sendo recebida com bastante entusiasmo. Foi nesta recita na Royal Opera House, Covent Garden, em Londres, em junho de 1867, que também se deu a primeira apresentação em italiano, com tradução de Lauzières e Zanardini e versão revista por du Locle.
O maior triunfo foi, no entanto, na estreia em Itália, com a apresentação da versão em italiano a 27 de outubro de 1867 no Teatro Comunale di Bologna, conduzida pelo amigo íntimo de Verdi, Angelo Mariani.
Para saber mais sobre os antecedentes e argumento desta ópera, clicar aqui.
Fotos @ Ken Howard / Met Opera