Foto: Vincent West - Reuters
Há dez ou 20 anos que Portugal não tinha uma oportunidade como a Web Summit. Em entrevista à Antena 1, João Vasconcelos, secretário de Estado da Indústria, fala dos desafios em torno da organização de uma das maiores conferências mundiais sobre tecnologia, inovação e empreendedorismo, que acontece pela primeira vez em Lisboa de 7 a 10 de novembro.
Os 50 mil participantes esperados chegam numa altura de recuperação económica do país, diz o secretário de Estado que quer mostrar um Portugal inovador e a a presença portuguesa nos mais de cem eventos paralelos à Web Summit.
Sublinha que não dá conselhos nem se substitui aos empresários, mas deixa um aviso: esta conferência global não é só para nerds e engenheiros, é para todos os setores e serve para detetar as oportunidades e as ameaças em cada um deles.
As 50 mil pessoas que vão encher Lisboa em novembro por causa da Web Summit chegam num momento de recuperação económica do país.
"Programa Semente"
E se há consenso nacional, da esquerda à direita, dos mais novos aos mais velhos, o secretário de Estado da Indústria não tem dúvidas: é em torno da uma das maiores conferências tecnológicas globais. João Vasconcelos quer mostrar a geração de empresários portugueses que está a criar mais emprego e a mais qualificada de sempre.
Sobre o Orçamento do Estado para 2017 não se pronuncia, destaca apenas uma medida. O secretário de Estado da Indústria acredita que vai haver um antes e um depois do "Programa Semente", que permite benefícios fiscais em sede de IRS para quem investir em start-ups. Mas sublinha que por mais medidas que haja dirigidas às empresas, não funcionam sem um sistema financeiro sólido.
João Vasconcelos critica o tempo em que não se fez nada pela salvaguarda do banco público e diz que essa é uma prioridade deste Governo.