Rede Nacional de Associações Culturais angaria fundos para dar vida ao projeto

A Rede Nacional de Associações Culturais lançou uma campanha de angariação de fundos, com o objetivo de reunir dois mil e quinhentos euros para desenvolver o seu `website`, um passo fundamental para dar vida ao projeto.

Lusa /

A página `online` é a ferramenta central para dinamizar a Rede Nacional de Associações Culturais, que pretende ser "uma base de dados pública, acessível a toda a gente", com informações de diversos agentes culturais de todo o país, disse hoje à agência Lusa Bernardo Matos, um dos responsáveis pela rede.

O projeto de caráter nacional, promovido pela associação cultural Lúcia-Lima, sediada em Cadima, no concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, nasceu para mapear, ligar e dar visibilidade ao tecido associativo cultural de todo o país, contando já com cerca de 230 associações.

A campanha de financiamento coletivo (`crowdfunding`, em inglês) irá custear, além do `website`, a produção da identidade visual da rede, e estará aberta até 16 de janeiro de 2026, apesar de Bernardo Matos admitir a possibilidade de alargar o prazo - até ao momento, arrecadaram 173 euros.

"O `site` será basicamente um mapa, onde toda a gente pode explorar e encontrar associações" espalhadas por Portugal, bem como elementos identificativos de cada um destes agentes culturais.

Na ferramenta, está prevista a inclusão de dados como o nome, os contactos e as áreas de atuação de cada associação, que vão ficar disponíveis a todos os interessados, facilitando "a produção artística e o trabalho em conjunto".

Numa fase seguinte, pretendem conceber um fórum no `website`, reservado aos membros da rede, servindo "como um ponto de encontro `online` e de ajuda mútua".

Se for possível encerrar a 16 de janeiro a campanha de `crowdfunding`, disponível na plataforma PPL, em https://ppl.pt/causas/rnac, o `site` deverá entrar em funcionamento já em junho/julho de 2026.

A Rede Nacional de Associações Culturais, que tem em especial atenção a questão da descentralização da cultura, não possui financiamentos.

Após uma `open call` no início de 2025, a iniciativa conta com "uma concentração muito grande" de instituições do Porto e de Lisboa, estando Coimbra também bem representada, além de diversos agentes culturais a nível nacional (incluindo ilhas), com exceção dos distritos de Bragança e Viana do Castelo.

Apesar de já terem encerrado a `open call`, ainda recebem pedidos de associações que desejam juntar-se à rede, estando a tratar dos dados para as inserir no projeto.

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