No dia internacional da bioética, Ana Sofia Carvalho lembra que ("não gostando de traçar linhas vermelhas") há que refletir por antecipação aos desafios que por exemplo a exploração espacial impõem.
No Jornal 2 Ana Sofia Carvalho é perentória a afirmar que "a ciência não pode evoluir colocando em causa o melhor interesse do ser humano".
Os engenheiros da Agência Espacial Europeia afirmaram esta quarta feira que o objetivo de enviar uma missão tripulada a Marte está a uma geração de distância. Nos Estados Unidos Barack Obama quer que isso aconteça já em 2030.
As grandes limitações a uma missão desse género não são hoje em dia de carater maioritariamente tecnológico. O maior problema está na capacidade do ser humano resistir sem qualquer problema a uma viagem desta dimensão pelo cosmos.
A investigação espacial avança com passos decididos noutras áreas da biologia e da biotecnologia.
Esta quarta feira foi lançada uma nova expedição para a Estação Espacial Internacional. Na tripulação com dois russos e um americano. A "Soyuz" partiu do Cazaquistão para uma missão de quatro meses.
O objetivo é trabalhar com outros membros da Estação precisamente em projetos de biologia, biotecnologia e física.
"Não estamos aqui para colocar limites à ciência, mas temos que zelar pela dignidade do ser humano nas zonas de fronteira da investigação", lembra no Jornal 2 a diretora do Instituto de Bioética da Católica Porto e "chairholder" na Cátedra UNESCO em Bioética.
"Não estamos aqui para colocar limites à ciência, mas temos que zelar pela dignidade do ser humano nas zonas de fronteira da investigação", lembra no Jornal 2 a diretora do Instituto de Bioética da Católica Porto e "chairholder" na Cátedra UNESCO em Bioética.