Na última semana morreram pelo menos 40 pessoas na República Democrática do Congo, em manifestações contra a recusa do presidente Joseph Kabila em deixar a presidência.
Manifestações em Kinshasa, Lubumbashi, Boma e Matadi, provocaram pelo menos 40 mortos e cerca de 460 detenções.
O Alto-comissário para os Direitos Humanos das Nações Unidas, Zeid Ra'ad al-Husseinsaid, afirmou que “os altos números de baixas sugerem uma séria necessidade de moderação no policiamento das manifestações"
O presidente Kabila mantém-se no cargo sob o argumento de que é inconstitucional sair sem um sucessor eleito para liderar.
O país assistiu este ano a sucessivos adiamentos das eleições e o partido no poder já veio dizer que nenhuma eleição será realizada até 2018.