Fátima Barros da ANACOM manifesta alguma preocupação relativamente às regras do "roaming"

por Antena 1

Foto: Antena 1

A bem da transparência a ANACOM vai criar uma folha simplificada a acompanhar todos os contratos e todos os tarifários, com o essencial das obrigações e dos direitos a que o consumidor se obriga.

Em entrevista à jornalista da Antena 1 Rosário Lira e ao jornalista do Diário Económico Francisco Ferreira da Silva, Fátima Barros, presidente da ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações, manifesta alguma preocupação relativamente às regras do "roaming" após 2017 e após o fim da sobretaxa, no âmbito do mercado único digital.

Segundo Fátima Barros para evitar o "roaming" permanente vai ser posta em prática uma política de utilização responsável que poderá acabar por prejudicar os países do sul da Europa. Por exemplo, mesmo quem não viaja terá de suportar os custos associados às tarifas de rooming e por comparação com outros países do Norte da Europa os portugueses viajam muito menos para o exterior. Fátima Barros admite que há um risco que as tarifas aumentem mas também que os operadores questionem a rentabilidade, face à necessidade de eventuais novos investimentos.

Já em relação à TDT, adianta que há já um projeto que está a ser desenvolvido para intervir na rede e ultrapassar problemas técnicos que surgem no verão com o aumento do calor.

Quanto ao futuro reconhece que a oferta da TDT é pobre e que há espaços para mais canais serem atribuídos.

Fátima Barros revela ainda que Portugal está numa posição excelente a nível europeu em matéria de cobertura de redes de nova geração.

O grande problema está do lado da procura e por isso considera que é necessário apostar na literacia digital.
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