Incêndio em Arouca complica-se e obriga dezenas a abandonar casas

por RTP

A situação em Arouca complicou-se durante a noite com dezenas de pessoas a fugir de casa. Ao início da manhã permaneciam no local mais de 200 operacionais apoiados por 48 meios terrestres. Os bombeiros conseguiram controlar um primeiro incêndio que durava há três dias e chegou a ter sete frentes ativas.

Ao início da manhã, o presidente da Câmara de Arouca disse à agência Lusa esperar que as chamas reduzam de intensidade pela manhã, com a chegada de mais meios.

"Felizmente o vento acalmou, não fez progredir o incêndio com a velocidade que se imaginava, estamos com muita expectativa de ele se aguentar até à primeira hora da manhã quando começam a vir os aviões", disse o autarca à agência Lusa por volta das 5:30.

O apoio terrestre foi também reforçado, focando-se "nas zonas de casas, para evitar que alguma delas possa arder, é esta a prioridade".

Este fogo, que deflagrou às 14:35 de segunda-feira, nas freguesias de Covelo de Paivó e Janarde, já obrigou à deslocação de população, total ou parcial, de algumas povoações.

Aldeia da Paradinha foi totalmente evacuada, enquanto de Meitriz, Ponte de Telha e Janarde foram retirados os idosos, deficientes e pessoas de mobilidade reduzida, sendo transportados para a Santa Casa da Misericórdia.

"O resto da população ainda não houve necessidade de retirar. [De manhã], admitimos que [a situação] possa melhorar", disse.

José Artur Neves confirmou ainda que o incêndio na Serra da Freita, que lavrava desde sábado, já foi extinto.

Pelas 06:00, o incêndio em Janarde, com duas frentes ativas, era combatido por 206 operacionais, apoiados por 48 meios terrestres.
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