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Diogo Feio (CDS) desvaloriza Cristas atrás de Morais e presença de Almeida em Aveiro

por Lusa

Lisboa, 31 jul (Lusa) - O vice-presidente do CDS Diogo Feio desvalorizou hoje o facto de uma ministra democrata-cristã concorrer no quarto posto da coligação em Leira, onde o rol é encabeçado por uma secretária de Estado social-democrata.

Questionado sobre a posição relativa da ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, face à secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, o dirigente centrista destacou o "acordo negociado com o parceiro de coligação e aplicação do método de Hondt em cada distrito".

"O CDS não ganhou nenhum distrito nas últimas eleições, portanto seria impossível ter um cabeça-de-lista. Teresa Morais foi indicada pelo PSD, foi uma escolha do PSD. Assunção Cristas foi indicada pelo CDS, é uma escolha do CDS. Estamos politicamente empenhados nesta coligação, com grande firmeza e enorme esperança no resultado eleitoral", garantiu, adiantando que "isso vale muito mais do que quem vai atrás ou vai à frente " e do que "contas de mercearia".

O antigo parlamentar centrista justificou ainda a presença de João Almeida como primeiro nome dos democratas-cristãos em Aveiro, a escolha habitual do presidente, Paulo Portas - agora "n.º2" em Lisboa, atrás de Passos Coelho -, com o seu local de nascimento: São João da Madeira, naquele distrito.

João Almeida, atual secretário de Estado da Administração Interna, foi eleito deputado há quatro anos como "n.º 2" do CDS no Porto.

"Tem o simbolismo de ser alguém que nasceu em Aveiro. É sempre importante que nas listas vá havendo ligação aos círculos eleitorais. O único sinal que pode ser dado é o empenho para que tudo corra pelo melhor na lista de Aveiro", afirmou, escusando comentar o simbolismo da escolha.

O dirigente do CDS tinha ainda destacado a presença do antigo futebolista internacional da seleção portuguesa e do Benfica António Simões como candidato a deputado pelo círculo de Fora da Europa, mas em lugar teoricamente não elegível, e limitou-se a responder que é uma "participação nas listas que muito satisfaz o CDS e a coligação".

HPG // JPF

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