O líder do Partido Democrático Republicano (PDR) disse em entrevista à RTP2 que se vai candidatar ao lugar de primeiro-ministro. Marinho e Pinto vai concorrer pelo círculo de Coimbra e atribui culpas ao atual executivo pela situação do país.
"É uma emanação da dignidade humana o direito à saúde. Restituiremos o Serviço Nacional de saúde, tornando-o acessível a toda a gente", afirmou.
O político revelou ainda que Portugal está cansado dos cinco partidos que têm assento parlamentar e que quer criar comissões de apoio aos idosos, que diz terem sido marginalizados pelo Estado.
"O Estado tem essa obrigação, de criar condições de dignidade a alguém que está no fim da sua vida".
Sobre a justiça, Marinho e Pinto não se coibiu de mostrar as suas ideias.
"Haverá em cada sede de concelho um tribunal de competência genérica", declarou.
O líder do PDR acredita que terá de haver uma mudança no mapa judiciário português, revelando que irá acabar com o mesmo.
"Este mapa judiciário é uma aberração e é uma imposição de burocratas do ministério da justiça que nada percebem de justiça, não percebendo, sobretudo a dimensão de cidadania que existe na justiça".
Sobre a atuação da Troika em Portugal, Marinho e Pinto afirmou que a responsabilidade cabe aos partidos que fizeram o executivo de José Sócrates cair.
Para o líder do Partido Democrático Republicano o Governo ideal será constituído pela eleição soberana do povo e culpa também Aníbal Cavaco Silva pela queda do anterior governo PS.
"[Foram] os quatro partidos que derrubaram o governo anterior e mais uma entidade, o Presidente da República. O Presidente empenhou-se a fundo no derrube do Governo e isto não é saudável para as instituições", finalizou.