"A urgência obriga a legislar. Estamos a morrer pelo que comemos"

por João Fernando Ramos

As instituições do Serviço Nacional de Saúde deixam de ter máquinas com alimentos com elevado teor de açúcar e sal. A nova legislação foi publicada esta terça feira. A bastonária da Ordem dos Nutricionistas admite que "a urgência obriga a legislar. Estamos a morrer pelo que comemos".

Em nome da saúde, de quem vai aos hospitais fica um exemplo de boas práticas alimentares, pelo menos nas instituições do Serviço Nacional de Saúde.

Alexandra Bento, acredita que "este exemplo do ministério da saúde pode servir para se chegar às escolas onde estas questões são meras indicações e não obrigações".

A Bastonária da Ordem dos Nutricionistas afirma que "estamos a morrer pelo que comemos. Obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares são problemas que temos que enfrentar. Eu era contra medidas de imposição legislativa mas a urgência da situação é tal que esta resposta pode ser uma saída".

A especialista fala na necessidade de se investir na literacia nutricional da população até porque há sinais preocupantes que chegam do consumo desregrado de suplementos alimentares supostamente promotores de saúde.
pub